Acolhimento – uma rede de apoio para o paciente

Na terceira mesa do dia 28, aconteceu a participação do Dr. Allyson Madruga de Liz, primeiro autor do estudo “Efeitos da Cannabis sativa nos sintomas centrais e comórbidos do Transtorno do Espectro Autista: um estudo observacional prospectivo”, e médico na clínica Todo Ser em Florianópolis, e a naturóloga Mariana Mancusi, coordenadora do Núcleo de Acolhimento da Associação Cannabis Sem Fronteiras (ACSF).

Dr. Allyson explicou que o estudo realizado visava avaliar o efeito do óleo nos sintomas centrais do autismo: sociabilidade, comportamento estereotipado, fala. Esclareceu que a pesquisa não teve grupo controle e que o óleo utilizado foi integral, ressaltando que todos os estudos sobre autismo e Cannabis utilizam o óleo integral.

O estudo constatou o efeito positivo do uso do óleo na sociabilidade desses pacientes. Destacou ainda o trabalho do médico e pesquisador paraibano Estácio Amaro sobre Cannabis e Autismo.

Metodologia e objetivos do acolhimento

Mariana Mancusi, coordenadora do Núcleo de Acolhimento da Associação Cannabis Sem Fronteiras (ACSF), iniciou sua fala explicando que a metodologia de acolhimento utilizada na Associação foi criada pela atual Secretária, Lígia Sooma. Nela, o setor de atendimento a clientes é separado do acolhimento ao paciente.

O acolhimento consiste nos contatos iniciais, anamnese técnica e acompanhamento do paciente no uso do remédio, com amparo do Núcleo de Saúde Integrada, que conta com médicos e terapeutas. Nos depoimentos de pacientes e profissionais da medicina durante o evento, vários ressaltaram e agradeceram a atuação da equipe do Núcleo de Acolhimento, donde se tem a confirmação de sua importância na adoção do uso confortável e eficaz do óleo.

Um dos objetivos do acolhimento é ajudar o paciente a preparar seu corpo para receber o óleo, orientando na alimentação e hábitos de vida. O paciente passa por um processo de re-educação alimentar. Além disso, passa por oito sessões de Terapias Complementares e responde a um questionário da Organização Mundial de Saúde (OMS), antes da primeira sessão e depois da última, possibilitando uma avaliação integral de seu estado de saúde. A família também se envolve no processo e a doença não deixa o paciente sozinho. Em seguida, abriram para perguntas e depois encerraram as atividades do dia.

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Histórias do III Intercâmbio

Registros Fotográficos

Fotografia por Jaqueline Canabarro, Ursa Mor Fotografia com Alma
Recreação infantil durante todo o Intercâmbio com @TiAbacaxi e Rick @PedraSonora
Textos por Vivianne Amaral
Edição Equipe Dando Flor